terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Armênia

 


Viemos passar o Reveillón no 1º país católico da Ásia. A Armênia é conhecida por ser o "suposto" Jardim do Éden da Bíblia Sagrada. Se localiza no planalto do Monte Ararat que, segundo a tradição judaico-cristã, foi o local onde Noé encalhou com a Arca após o dilúvio.

Em 301, a Armênia se tornou a primeira nação a adotar o cristianismo como religião do estado, em meio à rivalidade geopolítica de longa duração na região.Estabeleceu uma igreja que hoje existe independentemente das igrejas católica e ortodoxa oriental, tornando-se assim em 451 depois de ter rejeitado o Concílio de Calcedônia.A Igreja Apostólica Armênia faz parte da comunhão Ortodoxa Oriental, não deve ser confundida com a comunhão Ortodoxa Oriental.O primeiro Catholicos da igreja armênia foi São Gregório, o Iluminador.Por causa de suas crenças, ele foi perseguido pelo rei pagão da Armênia e foi "punido" ao ser jogado em Khor Virap, na atual Armênia.Ele adquiriu o título de Iluminador, porque iluminou os espíritos dos armênios, apresentando-lhes o cristianismo.Antes disso, a religião dominante entre os armênios era o zoroastrismo.Parece que a cristianização da Armênia pelos arsácidas da Armênia foi em parte um desafio aos sassânidas. https://history-maps.com/pt/story/History-of-Armenia


O Templo de Garni é um templo pagão em estilo clássico helênico, na cidade de Garni, construído no 1º ou 2º século a.C. Foi destruído por um terremoto em 1679 e reconstruído na década de 1970, é o único templo com colunas greco-romanas em território armênio.


Segundo acadêmicos armênios, foi um templo construído por Tirídates em homenagem ao Sol, onde suas 24 colunas simbolizam as horas do dia.

Descendo o vale encontramos o Garni Stone Symphony e seus paredões que parece que foram esculpidos à mão.


A Sinfonia de Pedras é constituída por paredes de pedra do basalto octogonal natural ao longo do Rio de Goght na Armênia.
Hora de fazer o equilíbrio das pedras

Após nossa visita a Garni chegamos ao Mosteiro de Geghard. Vê-lo surgindo entre as montanhas é bem surpreendente.

O mosteiro foi fundado no século IV, por Gregório, o Iluminador, numa caverna onde se situava uma fonte sagrada, enquanto que a capela principal foi construída apenas em 1215. O nome originalmente dado ao mosteiro foi "Mosteiro da Caverna" ou "Mosteiro de Airi", atualmente é conhecido por "Mosteiro de Gelarde", que significa "o Mosteiro da Lança", nome este que provém da crença de que a lança que feriu Jesus durante a crucificação foi trazida para a Arménia pelo apóstolo São Judas Tadeu, onde foi guardada juntamente com outras relíquias, estando atualmente exposta em Valarsapate.


As khachkars, essas cruzes de pedra, surgiram na Idade Média e hoje são consideradas Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.



As inscrições khachkars são a identidade cultural e religiosa da Armênia. 



Aproveitando o sol para turistar pela Republic Square e tirar foto na árvore de Natal que estava sem filas.






As crianças adoraram girar a manivela para fornecer energia e assim tocar a vitrine.







O edifício que hoje abriga o Centro de Artes Cafesjian é bem conhecido do povo armênio, especialmente daqueles que vivem em sua capital, Yerevan. Conhecido como “The Cascade”, o complexo foi originalmente concebido pelo arquiteto Alexander Tamanyan (1878–1936). Tamanyan desejava conectar as partes norte e central da cidade – os centros históricos residenciais e culturais da cidade – com uma vasta área verde de cachoeiras e jardins, descendo em cascata por um dos promontórios mais altos da cidade. Infelizmente, o plano permaneceu em grande parte esquecido até o final da década de 1970, quando foi revivido pelo arquiteto-chefe de Yerevan, Jim Torosyan.

No alto do Cascade temos uma vista panorâmica da cidade. Pena que não tinha o sol para podermos contemplá-lo.


Por fim, um pequeno vídeo com o resumo de nosso passeio.
Depois da solicitação de vários amigos estamos montando nosso canal  no YouTube para que todos possam acompanhar nossos vídeos e shorts. https://www.youtube.com/@familiaeacao 

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

 Baku - Azerbaijão

O Azerbaijão é um país que obteve a sua indenpendência da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas em 1991. Possui em torno de 10 milhões de habitantes e tem como capital a cidade de BAKU.

Sua principal economia é a produção de petróleo e em virtude dessa riqueza encontramos a mistura do histórico passado e o progresso do futuro no mesmo lugar convivendo muito bem.




A Torre da Donzela marca a entrada da Cidade Velha.


O Calçadão à beira do Mar Cáspio é palco de várias atrações esportivas.



As Flame Towers são um espetáculo de patriotismo e orgulho nacional.


O Museu da Guerra, entre Azerbaijão e Armênia, é uma aula a céu aberto. Interessante como fizeram uma cópia exata em tamanho real de um plano de barreiras e das trincheiras utilizadas pelos soldados. 


As crianças curtiram muito toda a visitação e verificaram um pouco a dificuldade do que é a limitação de uma guerra. 




Dispensa

Posto de Comando

Seteira do sentinela

Cozinha





Já dentro das muralhas da Cidade Velha vale à pena experimentar a cozinha tradicional azeri em seus inúmeros restaurantes tradicionais. Recomendo experimentar o pão feito em fornos de barro e com um toque defumado.



O Pedrinho adora andar pelo calçadão e fazer novos amigos. Dessa vez teve uma interação a mais. Difícil foi se despedir depois.




 Já na parte de cima da cidade encontramos a chama que nunca se apaga. Fica num parque de onde se tem uma vista espetacular da cidade e faz uma homenagem aos cidadãos que cooperaram pela independência do país.



Em resumo, Baku é uma cidade encantadora. As escolas públicas ensinam 4 idiomas, Azeri, Russo, Turco e Inglês. O incentivo ao esporte é total e o circuito de rua da Fórmula 1 é cercada por prédios futurísticos e hotéis sofisticados.






 

KANDOVAN

Datada de mais de sete mil anos, a aldeia rochosa de Kandovan, no noroeste do Irã (cerca de uma hora fora de Tabriz), é frequentemente referida como a versão mais imaculada e menos povoada da Capadócia... e por excelentes razões.


Pena que fizeram algumas construções que não combinam com o ambiente.


Andar pela cidade requer um certo equilíbrio.


Foto retirada pelo https://www.hotellalehpark.com/en 


Foto retirada pelo https://www.hotellalehpark.com/en 


Kandovan conta a história de povos que escaparam da invasão dos mongóis, há milhares de anos, nas encostas das montanhas Sahand. Os fugitivos se estabeleceram nesta nova terra esculpindo casas à mão nas encostas das montanhas que constituem a única vila-caverna ainda em uso hoje.

As pessoas vivem normalmente e com relativo conforto



A água mineral é famosa por seus tratamentos terapêuticos

Os visitantes podem reservar passeios para explorar o interior dessas casas-cavernas. Os moradores locais irão recebê-lo nas casas onde você poderá comprar doces, lembranças e chás tradicionais que você não encontra em nenhum outro lugar do mundo. 


“Kandovan” significa colmeia e qualquer viajante que suba pelos caminhos sinuosos da vila-caverna de Kandovan verá como a vila recebeu esse nome. 





Antes de chegar na vila encontramos essas pequenas cavernas. Um guia local nos explicou que sempre existem 2 entradas. Uma para as famílias e a outra para os animais se protegerem das intempéries.



As grutas ficam bem ao lado da estrada.


Comediante iraniano que conhecemos no passeio.






Em resumo, é um lugar muito pitoresco com uma atratividade muito particular. As fotos da cidade com a neve caindo é simplesmente fantástica!! Mas não há nenhum tipo de calefação interna a não ser a velha e boa fogueira com muito chá quente. 



O Irã cada vez mais nos surpreende com suas histórias e particularidades. As pessoas, apesar da dificuldade do idioma, fazem de tudo para agradar e atender da melhor forma possível. Quando descobrem que somos brasileiros... aí vira uma festa!! A alegria é logo estampada no rosto dos iranianos.